segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fim de tarde

Então ele sentou na varanda...
Olhou para aquele fim de dia,
Um céu alaranjado.
Ali ficou por um tempo,
com o vento soprando em seus cabelos grisalhos e
arrepiando sua pele.
Imaginava,
As milhões de possibilidades,
Que teriam sido sua vida,
Mas de que adianta?
A vida dele foi aquela:
Sentado naquela varanda,
Olhando o pôr do Sol,
Vendo casais ao
longe no lago.
Se contentara, a um certo ponto.
Ainda lembrava da vida
antiga.
O novo rumo que escolhera,
Era-lhe mais agradável,
E por isso
decidira continuar
Até que lhe viessem cobrar
Todos aqueles anos.

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